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Presidente da confederação que representa os bancários do país Prado também se preocupa com o volume de dinheiro que a CAIXA injeta no Panamericano a fundo perdido. Temos de saber como fica os resultados da CAIXA ao final de tudo isto.Até porque isto prejudica a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos seus empregados avalia.
Lourenço Prado também disse que espera que o governo apresente todos os critérios utilizados por meio do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional) para a ajuda no caso do Panamericano.
Segundo informações da CAIXA o aporte financeiro ao Panamericano é necessário para manter as operações do banco. Mas para o presidente da CONTEC a medida tenta corrigir o tremendo erro de ter investido de maneira inconsequente dinheiro público na compra do banco.
Novela do Panamericano
Em novembro do ano passado a CAIXA comprou parte do Banco Panamericano de Silvio Santos. Na ocasião foram investidos aproximadamente R$ 1 bilhão por 49% das ações ordinárias e 20% dos papéis preferenciais do Banco.
A compra do Panamericano foi feita às cegas e no apagar das luzes do governo Lula. Na ocasião foram levantadas suspeitas de que a operação teria sido feita para favorecimento ao empresário Silvio Santos.
Logo em seguida o BTG Pactual assumiu o controle do Panamericano com um investimento inexpressivo para este tipo de negócios de R$ 450 milhões e passou a ter 3764% da instituição de varejo com 51% das ações ordinárias e 2197% das preferenciais.
Para que o BTG Pactual entrasse em cena o Fundo Garantidor de Crédito (FGC entidade mantida pelos bancos para cobrir perdas de correntistas em caso de quebra de instituições financeiras) concordou em desembolsar mais R$ 15 bilhão para equilibrar as contas do banco além dos R$ 25 bilhões que já havia aportado no PanAmericano no ano passado.
Diretoria Executiva da CONTEC
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