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Segundo a ata essa deterioração contribui para o freio dos preços no Brasil e assim os membros do Copom voltaram a assegurar que cortes moderados nos juros básicos são consistentes com o retorno da inflação para a meta de 45% em 2012.O Copom reconhece um ambiente econômico em que prevalece nível de incerteza muito acima do usual e pondera que o cenário prospectivo para a inflação desde sua última reunião acumulou sinais favoráveis. O Comitê nota que no cenário central com que trabalha a taxa de inflação se posiciona em torno da meta em 2012 bem como identifica riscos decrescentes à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta diz o documento.
Incógnita
Com essa indicação economistas e analistas de mercado apostam em mais uma queda de 050 ponto percentual este ano com a taxa Selic chegando em dezembro a 11% ao ano. Nem mesmo a constatação de que a inflação estará acima do centro da meta em 2012 diminui a aposta. Na ata o BC diz que trabalha com um cenário central em que a taxa de inflação se posiciona em torno da meta no ano que vem.
Para os economistas o nível da taxa de juros em 2012 é ainda uma incógnita. As apostas para o ano que vem vão desde a manutenção da Selic em 11% — estimativa por exemplo do BES Investimento — até uma queda mais acentuada com a taxa de juros básica da economia indo para um dígito num patamar entre 950% e 975% ao ano expectativa com a qual trabalha a Prosper Corretora. O economista-chefe do BES Investimento Jankiel Santos avalia que o Banco Central não tem mais muito espaço para baixar a taxa Selic já que não houve ruptura no cenário externo. A solução para a Grécia e o fortalecimento do Fundo de Estabilidade Financeira da União Européia vão no sentido contrário de atenuar a crise internacional observa.
Fonte: Correio Braziliense
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