O spread se manteve estável o que significa que a alta foi puxada novamente pelo aumento no custo de captação dos bancos.

O volume de crédito também voltou a crescer e avançou 16% nesse período sendo 24% para pessoa física e 09% para jurídica.

Abril

Segundo o BC as taxas de juros para o consumidor voltaram a subir em abril depois de três meses de queda apesar da redução na inadimplência que chegou ao menor nível desde o final de 2005.

A taxa média de juros ao consumidor passou de 41% para 411% ao ano. Houve alta no cheque especial (de 1603% para 1613% ao ano) e no credito pessoal (427% para 429%) entre as principais modalidades pesquisadas.

O aumento se deve ao custo de captação dos bancos que está sendo impulsionado pelo aumento recente da taxa básica de juros e pela expectativa de que a Selic continue subindo até o fim do ano.

Inadimplência

Esse efeito anulou o impacto positivo da queda da inadimplência sobre o mercado de crédito. Os pagamentos atrasados representam hoje 5% do total (pessoa física e jurídica) o melhor resultado desde março do ano passado. Para o consumidor caiu de 7% para 68% (menor desde dezembro de 2005).

O “spread“ bancário que é a parcela que embute custos riscos e lucros caiu 02 ponto percentual para o consumidor. Para as empresas caiu 03 ponto. Os juros para pessoa jurídica ficaram estáveis em 263% ao ano. A inadimplência ficou em 36%.

Fonte: Folha On Line

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