‘Nesta quarta-feira 7 o movimento grevista no Tocantins ganhou mais força. Das 165 agências bancárias 90 estão fechadas para o atendimento ao público. A paralisação é em resposta ao descaso da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com a categoria.
A Fenaban no entanto mantém a contraproposta de 55% de reajuste e abono de R$25 mil. O índice sequer repõe as perdas inflacionárias do período e já foi rejeitado pelas assembleias em todo o Brasil.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO) Crispim Batista Filho ressaltou que a greve está dentro da legalidade e de acordo com tudo que a lei exige e destaca que continua por tempo indeterminado.
“Reafirmamos que a greve é por tempo indeterminado e segue até que os bancos apresentem nova contraproposta que realmente atenda aos anseios da categoria” afirma Batista Filho.
Greve legal
O presidente destaca que alguns transtornos são causados com a paralisação porém o Sindicato está cumprindo o que é determinado por lei e 30% dos funcionários exigido para atendimento interno como compensação de cheque reposição de dinheiro nos caixas eletrônicos recolhimento de envelopes para operações bancárias está sendo mantido
O SINTEC-TO está orientando a população a buscar os meios alternativos para efetuar as transações bancárias assim com os pagamentos de boletos durante a greve entre eles os terminais eletrônicos correios casas lotéricas telefone ou pela internet.
Assembleia
Em assembleia realizada na última quinta-feira 1º bancários do Tocantins rejeitaram o reajuste salarial apresentado pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 55% mais abono de R$2.500. Os bancários aprovaram o início da greve para esta terça-feira 6.
Campanha Salarial 2015
As negociações da Campanha Salarial 2015 tiveram início no dia 11/08 quando foi entregue a pauta reivindicações dos bancários à Fenaban Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Neste ano os trabalhadores em bancos reivindicam reajuste de 5% de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (setembro de 2014 a agosto de 2015); piso salarial com base no valor calculado pelo Dieese (R$ 3.29966 em junho); maior participação nos lucros e resultados; combate às metas abusivas e ao assédio moral; fim das terceirizações e das demissões nos bancos; melhoria da segurança nas agências e no ambiente de trabalho para prevenir e combater doenças ocupacionais.
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