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O número de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do país totalizou 2095 milhões em março de 2009 com variação zero sobre fevereiro e alta de 09% na comparação com março do ano passado.
Já o número de desocupados somou 208 milhões nas seis regiões com incrementos significativos ante fevereiro (73%) e ante março do ano passado (67%).
O aumento na taxa de desemprego provocado pela crise está afetando sobretudo a população mais jovem segundo destacou o gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE Cimar Azeredo.
Em março a taxa de desemprego para a faixa etária de 16 a 24 anos subiu para 211% a maior desde agosto de 2007. Em fevereiro a taxa para esse grupo era de 189%.
Segundo Azeredo a taxa de desemprego para a faixa entre 16 e 24 anos é geralmente mais alta porque falta qualificação e experiência dificultando a inserção no mercado de trabalho.
Com a chegada da crise e um número maior de pessoas procurando trabalho a qualificação e a experiência vão falar ainda mais alto disse.
No que diz respeito ao desemprego por anos de estudo Azeredo disse que a faixa mais afetada pela crise é a de desocupados com 8 a 10 anos de estudo ou seja que não completaram o segundo grau. Para esse grupamento a taxa de desemprego subiu de 103% em fevereiro para 113% em março.
Segundo Azeredo um sinal preocupante em março foi a desaceleração no número de empregados com carteira assinada que subiu 25% ante março de 2008 a menor variação sobre igual mês de ano anterior desde agosto de 2003.
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