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‘Temos que continuar trabalhando para reduzir ainda mais essa dívida que já foi de 54% no fim da década de 90 e mudar seu perfil pois é a pressão fiscal da dívida que provoca o aumento da carga tributária e não os gastos sociais afirmou.
A declaração foi feita em audiência pública sobre o assunto realizada pela Comissão de Finanças e Tributação. Durante a reunião encerrada há pouco diversos representantes de entidades patronais protestaram contra a extinção do fator previdenciário alertando para o suposto risco de queda nos investimentos.
Previdências rural e urbana
Vargas também defendeu a separação contábil dos gastos públicos no financiamento das previdências rural e urbana para que a sociedade tenha transparência para analisar o resultado de cada uma e discutir eventuais novas formas de financiamento da previdência rural que é a maior responsável pelo déficit do sistema.
O deputado do Rio Grande do Sul apresentou dados do Tesouro Nacional referentes ao ano passado que registram uma arrecadação aproximada de R$ 162 bilhões no setor urbano contra pagamento de benefícios da ordem de R$ 1633 bilhões; enquanto na área rural a arrecadação teria somado R$ 5 bilhões e os benefícios quase R$ 41 bilhões.
Quando o Tesouro Nacional dá o resultado consolidado mascara a questão. Não podemos permitir que o trabalhador urbano que tem um regime razoavelmente equilibrado seja obrigado a pagar uma conta que prejudica ele afirmou. Isso não quer dizer que o trabalhador rural perderá seu benefício mas a sociedade deve discutir como vai financiar isso destacou.
Vargas também se disse favorável a detalhar as renúncias previdenciárias que são concedidas a entidades filantrópicas e que somaram R$ 5 bilhões no ano passado.
A Comissão de Finanças e Tributação vai realizar outra audiência pública sobre o projeto na próxima terça-feira (31). Participarão do evento representantes das centrais sindicais e dos aposentados.
Fonte: Agência Câmara
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