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Uma quantia equivalente a duas vezes e meia o orçamento do Ministério da Saúde em 2008 ou 289.154.247 vezes o salário mínimo. Este é custo para a sociedade brasileira do chamado spread bancário (diferença entre a taxa de captação dos bancos e os juros cobrados nos empréstimos para os clientes). Segundo estudo inédito feito pela Fecomercio as pessoas físicas e jurídicas pagaram no ano passado R$ 1345 bilhões em spread sendo R$ 85.400 bilhões e R$ 49.100 bilhões respectivamente.
Estes recursos poderiam ter sido direcionados para fomentar a produção e o consumo. Esse valor representa quase 20% do volume de vendas no comércio brasileiro em
Pela proposta da entidade os custos administrativos que compõem o spread poderiam cair de 13% para 7%; o compulsório seria mantido no nível atual de 3%; os impostos de 20% para 10%; a taxa de risco de 37% para 35% e o lucro de 27% para 20%.O governo federal deveria se empenhar mais reduzindo tributos. Já os bancos deveriam mostrar que estão participando do novo desenvolvimento do Brasil que desejamos. Não estamos fazendo críticas a estes dois segmentos mas contribuindo com o País. Em um cenário de queda de 25% do spread todos ganhariam declara Szajman.
Conforme levantamento da Fecomercio a economia gerada pelas reduções sugeridas seria de R$ 332 bilhões – 5% de todo faturamento varejista. Este valor elevaria o nível de atividade econômica em um cenário de crise mundial e de retração da atividade econômica.
A Fecomercio defende ainda a aprovação imediata do projeto de Lei nº 836/2003 que dispõe sobre o funcionamento de um banco de dados e serviços de proteção ao crédito. é o chamado Cadastro Positivo que está tramitando no Congresso Nacional. Pela medida cada consumidor teria um banco de dados sobre o histórico de pagamentos e seriam favorecidos com taxas de juros menores e melhores condições de compras.
Sobre a Fecomercio
A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 151 sindicatos patronais que abrangem cerca de 600 mil empresas um universo que corresponde a 10% do PIB brasileiro e gera em torno de cinco milhões de empregos.
Fonte: Gestão Sindical
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