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Mesmo sem julgamentos dois fatos geraram uma demanda impressionante e atípica para essa época do ano ao site de notícias do TST. Um deles foi a greve dos trabalhadores dos Correios que começou no primeiro dia e se estendeu até 21 de julho que gerou 13 matérias com cerca de 47 mil visitas dos internautas até 25 de julho. Outro assunto bastante concorrido foi a nova redação da Súmula nº 228 (base de cálculo do adicional de insalubridade) que rendeu 41 mil acessos em duas matérias a primeira no dia 27 de junho um dia após a sua aprovação pelo Tribunal Pleno e a segunda na data de sua publicação em 4 de julho.
Somadas as notícias sobre greve dos Correios e Súmula 228 renderam cerca de 88 mil acessos ao site do TST.
A demanda pelas informações sobre a base de cálculo de insalubridade reflete o alcance da decisão na folha de salários das empresas que se enquadram nessa condição.
Quanto à greve dos Correios o interesse não se restringiu à empresa e aos trabalhadores diretamente envolvidos mas se estendeu à sociedade em geral que se viu atingida pela interrupção ou pelo atraso nas entregas de correspondências e encomendas em todo o País.
Durante os 21 dias de paralisação houve duas sessões de conciliação ambas presididas pelo ministro Rider Nogueira de Brito. Na primeira realizada no dia 7 o presidente do TST propôs intermediar as negociações entre os representantes da empresa e dos trabalhadores mediante a suspensão da greve. Ele se dispôs a realizar duas reuniões por semana até o final de julho para discutir pontualmente cada um dos ítens relacionados com as questões salariais em pauta. A divulgação dessa proposta no dia 10 e de uma segunda no dia 15 quando se encerrou a audiência de conciliação gerou 22 mil visitas ao site do TST.
Apesar de terem não terem sido aceitas as propostas foram o ponto de partida para as contrapropostas apresentadas pela empresa e pelos trabalhadores. As negociações se seguiram sempre com a intermediação do ministro Rider de Brito que realizou reuniões alternadas em diversas ocasiões. Apenas no dia 20 (sexta-feira) entre 10 e 19h ele manteve quatro encontros com representantes das duas partes insistindo em uma solução de consenso para pôr fim ao conflito trabalhista.
Mas o desfecho só viria no dia seguinte.
Em pleno sábado enquanto o presidente reunia-se com o ministro Maurício Godinho Delgado que havia sido sorteado relator do processo a equipe de seu gabinete entrava em contato com os demais ministros informá-los sobre a sessão de julgamento que seria realizada no dia 22 caso não houvesse acordo. Ao longo do dia o ministro Rider de Brito continuou intermediando os entendimentos entre o ministro Hélio Costa (Comunicações) e a Federação dos Trabalhadores da ECT até o fechamento do acordo no fim da tarde após mais de sete horas de negociação.
Na segunda-feira (21) o acordo foi homologado pelo TST. Os trabalhadores retornaram às atividades.
Fonte: TST
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