Gilberto Vieira fez essa abordagem por ocasião da apresentação dos resultados de 2009 da Previ na última sexta-feira (12) no Rio de Janeiro. A provocação gerou um debate a respeito do tema. O presidente da Previ Sérgio Rosa declarou que estão em andamento estudos para a implantação de novos convênios voltados para investimentos em hospitais e que a implementação depende da conclusão dos estudos que estão a cargo da Previ.

Na área médica os funcionários do BB são atendidos pela Cassi empresa de autogestão em saúde fundada em 1944 por funcionários do banco que conta mais de 700 mil participantes divididos em plano de associados e Cassi Família.

Em 2009 a Cassi teve problemas de descredenciamento de hospitais motivados por divergências sobre os reajustes das tabelas de diárias e taxas pagas pelo plano aos hospitais. A Cassi alega que os aumentos reivindicados são elevados. Os hospitais argumentam que têm dificuldades econômicas para manter o atendimento.

A disputa se dá por dificuldades nas negociações em relação ao reajuste nos valores pagos por taxas e diárias. Desde 2001 as negociações se pautam pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Cassi critica a utilização de um indexador. Não concorda por entender que a lógica não está alinhada com a prática de mercado e por ser um modelo engessado. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) os planos de saúde tem liberdade de suspender contratos com hospitais desde que o atendimento não seja prejudicado.

Fonte: CONTEC

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