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Segundo o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do ministério Remigio Todeschini as normas anteriores não fixavam diferenciação de pagamento e nem benefícios para quem investe em segurança no trabalho. As novas regras têm o objetivo de estimular a prevenção. O fator acidentário será calculado anualmente com o intuito de verificar quais empresas investiram e estão aptas ao bônus.
Todeschini alerta que as despesas com acidentes e condições inadequadas de trabalho chegam a R$ 50 bilhões por ano cerca de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas no país. Nesse cálculo está incluso o pagamento de benefícios e de aposentadoria especial.
Nos últimos três anos os acidentes de trabalho cresceram aproximadamente 464%. Em 2006 foram contabilizados 512 mil acidentes e os casos de doenças no trabalho subiram em 2008 para quase 750 mil. A explicação para o aumento segundo Todeschini é o próprio crescimento econômico do país sem a adoção de medidas de segurança pelo empresariado.
Os setores econômicos com os piores índices são alimentação construção civil têxtil automobilístico comércio serviços transporte de cargas agricultura e armazenamento – eles respondem por mais de 50% dos acidentes no país.
Os cortes em mãos e pés lideram o ranking de acidentes. Em segundo lugar aparecem movimentos excessivos e esforço repetitivo seguido pelos transtornos mentais e de comportamento.
Fonte: Agência Brasil / CONTEC
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