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Em termos recorrentes a diferença foi ainda maior com o lucro de R$ 3317 bilhões (058% maior na comparação anual) abaixo dos R$ 3715 bilhões esperados pela média do mercado. A atividade de concessão de crédito do banco seguiu forte no período com o estoque total avançando 211% no comparativo ano a ano para R$ 31696 bilhões.
No varejo a carteira cresceu 213% para R$ 1359 bilhões com destaques para as operações de crédito pessoal e imobiliário. Já a carteira de pessoa jurídica evoluiu 229% puxada pelo segmento de pequenas e médias empresas.
Piora na qualidade
O segmento de pequenas e médias empresas aliás foi o maior responsável pela piora da qualidade dos ativos. O nível de inadimplência da carteira total medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias chegou a 45% subindo 03 ponto percentual após três trimestres seguidos de estabilidade.
Diante disso as despesas com provisões para perdas esperadas com calotes somou R$ 51 bilhões no trimestre 166% a mais do que no primeiro quarto do ano e 291% a mais do que em igual etapa de 2010. Além disso as perdas com crédito deram um salto de 152% sobre março para R$ 41 bilhões.
Essa piora manchou a rentabilidade sobre patrimônio líquido do grupo no trimestre que caiu de 234% para 222% na comparação anual. Também o índice de eficiência (quanto menor melhor) subiu 05 ponto sobre o trimestre anterior para 483% principalmente por causa da queda da margem financeira com o mercado.
A margem teve queda de R$ 245 milhões sobre o primeiro trimestre deste ano abatida principalmente pelos fracos resultados da tesouraria. Por fim as despesas não decorrentes de juros no segundo trimestre subiram 117% sobre igual etapa de 2010 para R$ 797 bilhões infladas pelo aumento das despesas administrativas.
No final de junho os ativos totais da instituição somavam R$ 7925 bilhões um avanço de 224% em termos anuais.
Fonte: Portal Terra
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