‘Os brasileiros são os mais otimistas sobre o futuro e fazem parte de um grupo de elite de nações emergentes nos quais a ameaça do desemprego parece estar sob controle.
Lançado na véspera da reunião do G20 no México a secretária geral da CSI Sharan Burrow alertou os chefes de Estado para seguir o exemplo do Brasil em relação a investimentos em empregos e proteção social. Esses fatores tornaram os brasileiros mais otimistas sobre seu futuro.
A pesquisa no Brasil mostrou que:
• 69% das pessoas acha que o Brasil está indo na direção certa. A média no mundo é de 38% de respostas positivas.
• 46% das pessoas no Brasil pensam que as gerações futuras estará em uma melhor situação. Na média global 27% entrevistas tiveram a mesma opinião.
Em contraste com os tempos econômicos difíceis enfrentados em outros países pesquisados 71% dos entrevistados brasileiros descrevem a situação econômica nacional como boa em comparação com uma média global de 68% que a classificam como ruim.
O Brasil tem mostrado ao mundo que quando os governos se concentram em políticas de criação de emprego e proteção social eles podem manter o apoio da população. Em muitos países europeus e do G20 os governos romperam com os eleitores que os colocaram no poder. Os governos precisam ouvir ao povo ou correrão um risco crescente de instabilidade política e econômica disse Sharan Burrow.
O otimismo dos brasileiros deveria provocar uma nova análise em nível mundial sobre as políticas econômicas de apoio aos
trabalhadores declarou Victor Baez secretário geral da Confederação Sindical das Américas (CSA) com sede em São Paulo.
A pesquisa no Brasil também mostrou que:
• 70% dos entrevistados acha que os bancos têm muita influência nas decisões econômicas;
• 87% das pessoas acham que os bancos internacionais e instituições financeiras deveriam pagar um preço maior pela crise financeira global.
Sharan Burrow comentou que os resultados da pesquisa mostram uma raiva generalizada no mundo todo contra os que são percebidos como causadores da crise financeira global. Há ainda segundo a sindicalista um ressentimento sobre quem deve pagar pelos erros do sistema bancário internacional e da indústria financeira.
Da: UGT
Fonte: CSA-CSI
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