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Em meio ao processo de redução da taxa básica Selic –referência para os juros praticados no mercado– a poupança voltou a se destacar e ser encarada por muita gente como uma opção de investimento.
O que deu alento à poupança foi o fato de não cobrar taxa de administração nem IR como ocorre com os fundos.
No ano a poupança vai ter uma rentabilidade líquida de pouco mais de 6%. Descontando um IR de 20% apenas um fundo DI que cobrasse uma taxa de administração de 1% ou menos conseguiria ser mais atraente que a poupança.
Atento ao risco de migração em massa dos fundos o governo apresentou mudanças no mês passado para a poupança. A ideia é que a partir de janeiro de 2010 as cadernetas com saldo superior a R$ 50 mil passem a sofrer incidência de IR.
Para o governo federal uma fuga dos fundos para a poupança não interessa. Isso porque os fundos são grandes compradores de títulos públicos necessários para o governo rolar sua dívida.
Fonte: Folha Online
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