‘Nesta terça-feira (22/09) em Brasília a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC se reuniu com a CAIXA ECONôMICA FEDERAL dentro do calendário de negociações da campanha salarial 2015. A comissão Caixa teve a coordenação de José Isaac Arantes Freitas Gerente Nacional da GEING/Negociação Coletiva; e a Comissão CONTEC teve a participação dos companheiros Célio Alencar (SINTEC/TO); Eudimar Bandeira (SEEB/AM); Willian Roberto Louzada (SEEB/GO); Marcelo Rizzo (FEEB/MG); Carlos Castro (Advocef); álvaro Weiler Jr. e Jairo Dantas (Audicaixa); José Murilo M. dos Reis (ANEAC); sob a coordenação da diretora de Finanças da CONTEC Rumiko Tanaka. Nessa reunião foram debatidas cláusulas referentes a condições de trabalho contratação de pessoal aposentados e carreira profissional.
Nesta terceira rodada de negociações a Caixa manteve a sua intransigência na negociação. Se negou como já vinha fazendo a negociar qualquer reivindicação dos empregado com negativas a qualquer avanço nas reivindicações.
A Comissão CONTEC cobrou da Caixa a contratação de pessoal. O banco no entanto afirmou que não irá contratar pois já cumpriu o acordo de contratação de 2 mil empregados. Os representantes da CONTEC contestaram a informação manifestando que ACT 2014 prevê a contratação de MAIS 2 mil empregados. Ou seja que seria acrescido ao quadro de pessoal existente mais 2 mil empregados.
A CAIXA se manteve irredutível e a comissão CONTEC solicitou que o protesto fosse consignado em ata para que possamos avaliar juridicamente a proposição de ação jurídica visando o cumprimento do acordo. A CONTEC pediu que constasse ainda que só no último Plano de Apoio a Aposentadoria (PAA) deixaram a CAIXA cerca de 3.200 empregados.
No debate sobre direitos dos aposentados ao auxílio alimentação e cesta alimentação a Caixa ficou irredutível e negou a extensão desse direito aos seus aposentados alegando dificuldades financeiras e impedimento por parte do controlador.
A comissão CONTEC cobrou da Caixa que a adoção de critérios objetivos de descomissionamento adotando como método três avaliações negativas semestrais consecutivas para retirada de função de confiança. A Caixa porém mais uma vez negou a reivindicação dos empregados.
A Caixa se negou a discutir também os critérios de dimensionamento de empregados nas unidades com uma quantidade mínima de 20 empregados para o bom funcionamento das agências e atendimento da sociedade. A Caixa alegou que utiliza critérios múltiplos nessa avaliação com utilização de vários indicadores.
A CONTEC também solicitou também critérios objetivos para definição das transferências feitas a pedido dos empregados já que a metodologia hoje é completamente subjetiva. Segundo ele há registros antigos de empregados não atendidos e novos empregados ocupando a vaga. Mais uma vez a Caixa se recusou a negociar.
No debate sobre monitoramento de resultados e cobrança de metas se mantiveram as negativas da Caixa para as reivindicações apresentadas sob alegação que suas ações estão de acordo com o praticado no mercado. A CONTEC enfatizou que essas ações da Caixa adoecem os trabalhadores e precarizam ainda mais as relações de trabalho.
As negativas da Caixa se estenderam a reivindicações relativas ao pagamento de porte para todos os empregados; função gratificada de atendimento social; movimentação de pessoal e adicional de fronteira.
Há previsão de nova rodada de negociação em São Paulo/SP porém sem data definida.
AVALIAçãO:
Diante da intransigência da Caixa em todos os pleitos dos empregados em todas as rodadas de negociação a CONTEC convoca todas as federações e sindicatos a intensificarem a mobilização da categoria em todo o país. Somente com muita mobilização unidade e luta conseguiremos fazer a Caixa avançar na ampliação dos nossos direitos e mais conquistas para o conjunto dos empregados.
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