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Essa foi a décima semana seguida de aumento da previsão. Ao mesmo tempo a expectativa dos analistas para o IPCA de 2011 avançou de 505% para 515%.
No Brasil vigora o sistema de metas de inflação pelo qual o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2010 e 2011 a meta central de inflação é de 45% com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Deste modo o IPCA pode ficar entre 25% e 65% sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso as estimativas do mercado estão acima da meta central para os dois anos mas dentro do intervalo de tolerância de dois pontos percentuais.
Taxa de juros
Após manter os juros estáveis em 1075% ao ano em outubro o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também não deve mexer na taxa básica em dezembro deste ano segundo expectativa dos analistas do mercado financeiro. Deste modo os juros devem fechar 2010 no atual patamar. Os economistas continuam acreditando entretanto que a taxa Selic será elevada em 2011 e que atingirá 12% ao ano no fim do próximo ano.
Crescimento econômico
O mercado financeiro manteve novamente na semana passada a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010 em 760%. Se confirmada será a maior expansão desde 1985 (785%). Para 2011 a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira foi mantida em 45%.
Taxa de câmbio
Nesta edição do relatório Focus a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2010 foi mantida estável em R$ 170 por dólar. Para o fechamento de 2011 a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 175 por dólar.
Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2010 foi mantido em US$ 16 bilhões na semana passada.
Para 2011 o BC revelou nesta terça-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial permaneceu em US$ 8 bilhões de superávit.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos a expectativa do mercado para o ingresso de 2010 foi mantida em US$ 30 bilhões. Para 2011 a projeção de entrada de investimentos no Brasil caiu de US$ 37 bilhões para US$ 36 bilhões.
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