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Para definir quais centrais receberiam os recursos o Ministério do Trabalho desenvolveu um modelo de representatividade sindical. Esse cálculo leva em conta o número de sindicatos pertencentes a cada central e a base de trabalhadores representada por cada sindicato. Assim o sindicato dos metalúrgicos do ABC com 100 mil operários na base representa mais dinheiro que o sindicato dos trabalhadores da indústria de sucos de São Paulo que tem em sua base pouco menos de quatro mil trabalhadores. Foi estabelecido então que receberiam recursos as centrais que atingissem ao menos 5% de representatividade. Seis delas conseguiram: CUT Força UGT CTB NCST e CGTB.
A partir de 2011 as regras do governo vão ficar mais seletivas. As entidades precisarão ter 7% até o fim desse ano – NCST e CGTB ainda não atingiram esse patamar. Em 2008 e 2009 foram transferidos R$ 1465 milhões às centrais. Em 2010 mais de R$ 100 milhões devem ser repassados às seis centrais que recebem de acordo com sua representatividade. Duas centrais menores Conlutas e Intersindical se fundiram em congresso realizado em junho mas ainda assim não atingem 25% de representatividade.
Fonte: Valor Econômico / CONTEC
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