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A Previ é um colegiado com seis diretores com remuneração idêntica à dos diretores do Banco do Brasil. Atualmente a maioria destes executivos é ligada ao PT. Pelo estatuto da fundação três diretores – o presidente e os diretores executivos de Participações e de Investimento – são escolhidos diretamente pelo BB e referendados pelo Conselho Deliberativo da Previ enquanto outros três – Administração Planejamento e Seguridade – são eleitos diretamente por 178 mil associados em todo o país para mandatos de quatro anos renováveis por mais quatro.
Joílson Ferreira foi indicado em 2008 para a Diretoria de Participações em substituição a Renato Chaves juntamente com o atual diretor de Investimento Fábio Moser. Ambos têm ainda dois anos no exercício dos respectivos cargos. Quando foi chamado para a Diretoria de Participações Joílson exercia a função de gerente – executivo do BBBI.
Como diretor de Participações da Previ é ele quem substitui o presidente como interino quando este se ausenta ou tira férias e é quem cuida das participações acionárias da fundação entre elas a Vale do Rio Doce da qual o fundo é o controlador CPFL e Embraer dentre outras empresas gigantes. Sergio Rosa também foi diretor de Participações da Previ em 2000. O fato é simbólico e pode sinalizar para uma potencial preferência do BB por Joílson.
De modo geral os diretores executivos da Previ têm vínculos partidários com o PT ligados a corrente majoritária do partido do governo a antiga Articulação agora denominada Construindo Novo Brasil. Assim como Rosa Ferreira teve militância sindical e goza de bom trânsito dentro do governo Lula. Se sua indicação se concretizar seu mandato na presidência da Previ irá até 2014 num Brasil pós-Lula que pode ser presidido por Dilma (PT) ou Serra (PSDB).
Se deixar a Diretoria de Participações Joílson pode ser substituído automaticamente pelo seu gerente de participações Ricardo Giambroni ou por outro nome indicado pelo BB.
No âmbito das eleições diretas para diretores de Administração e Planejamento existem até agora dois nomes no páreo. Paulo Assunção de Souza aposentado do BB que já foi conselheiro do banco da Anabb (Associação dos Funcionários do BB) e é do conselho de administração da Neoenergia é um nome escolhido pela situação ligada à Articulação do PT para ocupar a diretoria executiva de Administração hoje ocupada por Francisco Alexandre que pode compor chapa com a candidata à Diretoria de Planejamento Elaine Michel indicada pela Anabb da qual é Diretora de Relações Externas e Parlamentares cujo presidente Valmir Camilo é do PPS. A atual diretora de Planejamento é Cecília Garcez que cumpre seu segundo mandato e não pode ser reeleita. Ela foi indicada pela Anabb.
Apesar de algumas divergências entre Camilo e Rosa durante os anos de 2004 2006 e 2008 a Anabb e o PT se compuseram numa chapa de unidade e ganharam as eleições diretas.
Segundo observadores do cenário eleitoral da Previ este ano a aliança pode se repetir. O Valor procurou Valmir Camilo mas não conseguiu contatá-lo para confirmar a dobradinha.
Até agora não tem ainda nenhuma chapa inscrita. Na Previ a expectativa é que as inscrições aconteçam na última hora de amanhã. Além das diretorias executivas de Administração e Planejamento terão que ser eleitos ainda dois nomes para o Conselho Deliberativo um titular e um suplente; um titular e um suplente para o Conselho Fiscal; dois titulares e dois suplentes para o Conselho Consultivo do Plano 1 (Benefício Definido); e dois titulares e dois suplentes para o Previ Futuro
Fonte: Valor Econômico / CONTEC
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