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O vice-presidente do Banco do Brasil (BB) Paulo Rogério Cafarelli não divulga as projeções para expansão do crédito imobiliário em 2010. Mas diz esperar um ano interessante porque o Brasil saiu primeiro da crise e por causa da materialização do Minha Casa Minha Vida (ler mais abaixo).
Especialistas destacam uma diferença importante entre o que ocorreu no ano passado e o que começa a se desenhar para este ano. Lá havia uma determinação do governo de que os bancos públicos abrissem as torneiras do crédito para amenizar os efeitos da crise global no Brasil. Isso levou a Caixa e o BB a reduzir as taxas de juros. Ambas atraíram clientes e ganharam participação de mercado.
Muitos – entre eles Hereda – avaliavam que neste ano o ritmo ia esfriar o que ainda não ocorreu. A explicação passa pelo déficit habitacional que está entre 6 milhões e 8 milhões de unidades conforme o cálculo.
Há demanda (por imóvel)em todos os segmentos da sociedade afirma o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP Keyler Carvalho Rocha. De um lado há financiamento mais abundante. De outro o comprador tem mais acesso hoje graças à ascensão social no País.
Os especialistas consultados pelo Estado observam que a relação entre crédito imobiliário e Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil está entre as mais baixas do mundo. Levando em conta só financiamentos bancários está na casa dos 3%. Considerando empréstimos de construtoras e outras fontes vai para perto de 5%.
Hoje as taxas de juros para o mutuário variam de 82% ao ano mais TR (taxa referencial) a 11% ao ano mais TR. Os diretores dos bancos garantem que mesmo que a Selic seja elevada em 2010 como prevê o mercado o custo do crédito imobiliário vai ficar como está.
Fonte: O Estado de S.Paulo / CONTEC
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