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Outro ponto de consenso entre as centrais que se reuniram nesta segunda-feira (23) em São Paulo é o fim do fator previdenciário.
Na reunião na sede da CTB dirigentes sindicais deixaram clara a preocupação em dar continuidade às jornadas unitárias a exemplo das marchas a Brasília quando o sindicalismo expõe à Nação os itens principais da agenda sindical.
A proposta consensual consiste em:
– defender a imediata aprovação da política permanente de recuperação do salário mínimo até 2023 com base no INPC do ano anterior mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores;
– defender ainda uma política permanente de recuperação dos benefícios das aposentadorias e pensões com valores superiores ao salário mínimo com base na variação do INPC do ano anterior acrescido de 80% do PIB de dois anos anteriores;
– e ainda reunificar a posição das centrais pelo fim do fator previdenciário contra a exigência de idade mínima para aposentadorias e contra a adoção da chamada média curta para cálculo das aposentadorias.
Antonio Neto presidente da CGTB afirma: As centrais defendem a aprovação do projeto de lei que garante a recuperação do salário mínimo até 2023.
E segue: Esta política foi responsável pelo aumento real de quase 50% no salário durante o Governo Lula mas corre o risco de acabar caso não seja transformada em lei em política de Estado.
Acordo
A previsão dos dirigentes é que se chegue a um acordo com o Governo ainda esse ano para que o índice acordado seja aplicado no começo de 2010 quando acontece também o reajuste do salário mínimo em 1º de janeiro.
Os presidentes das centrais acertaram a realização de uma marcha unitária antes do Dia 1º de Maio para reforçar a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas.
A atividade integrará o calendário da Jornada Nacional de Lutas. A proposta será fechada dia 20 de janeiro quando será definida a data da passeata. (Com Agência Sindical)
Fonte: FEEBMG
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