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Os novos dados ainda estão sendo compilados mas a expectativa de técnicos do BC é que esse novo levantamento já aponte dados mais favoráveis ao processo de desaquecimento da atividade econômica e de controle da inflação. Os dados mais recentes devem servir de referência também para a decisão sobre a taxa Selic que será tomada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Até junho no entanto a situação permanecia inalterada apesar do aperto monetário como mostrou a primeira pesquisa realizada em abril a partir de consultas aos principais agentes de crédito (cerca de 95% do mercado). A percepção geral era de que mesmo com as restrições impostas pelo BC (alta dos juros e da exigência de capital) o crédito às pessoas físicas permaneceria nos níveis atuais ao longo de todo o primeiro semestre.
Em outras palavras os bancos permaneceram com grande apetite ao longo do primeiro semestre com manutenção do ritmo de aprovação de novas linhas. As instituições também esperavam que a procura por empréstimos pelas famílias permanecesse inalterada mesmo com o aumento dos juros.
No caso das pequenas e médias empresas a expectativa dos bancos era por um aumento na aprovação das linhas e uma demanda moderadamente forte o que indica que as instituições financeiras não esperavam um desaquecimento da atividade. Apenas o segmento de empréstimos às grandes empresas apresentava uma expectativa de crescimento mais fraco para o período de abril a junho.
Parte da manutenção da oferta e da demanda em níveis elevados apesar do cenário mais restritivo pode ser explicada pela renda ainda em elevação. De acordo com o estudo o fator mais importante para a oferta de crédito para as famílias por parte dos bancos é o nível de emprego e as condições salariais seguido pelo nível de comprometimento de renda. A inadimplência vem em terceiro lugar. No crédito imobiliário o preço dos imóveis ganha relevância.
No caso das micro e pequenas empresas o mais relevante na visão dos bancos é a condição dos clientes seguido pelo nível de inadimplência do sistema. Para as grandes companhias o mais importante é a condição da economia doméstica e do setor. A percepção de risco do cliente é apenas o terceiro fator mais importante.
A pesquisa é composta por seis grupos de perguntas três relacionados à oferta de crédito dois à demanda e um à aprovação de novas linhas de crédito. O BC estuda a divulgação periódica desses dados que foram apresentados pela primeira vez no último relatório de inflação publicado em junho.
Até junho no entanto a situação permanecia inalterada apesar do aperto monetário como mostrou a primeira pesquisa realizada em abril a partir de consultas aos principais agentes de crédito (cerca de 95% do mercado). A percepção geral era de que mesmo com as restrições impostas pelo BC (alta dos juros e da exigência de capital) o crédito às pessoas físicas permaneceria nos níveis atuais ao longo de todo o primeiro semestre.
Em outras palavras os bancos permaneceram com grande apetite ao longo do primeiro semestre com manutenção do ritmo de aprovação de novas linhas. As instituições também esperavam que a procura por empréstimos pelas famílias permanecesse inalterada mesmo com o aumento dos juros.
No caso das pequenas e médias empresas a expectativa dos bancos era por um aumento na aprovação das linhas e uma demanda moderadamente forte o que indica que as instituições financeiras não esperavam um desaquecimento da atividade. Apenas o segmento de empréstimos às grandes empresas apresentava uma expectativa de crescimento mais fraco para o período de abril a junho.
Parte da manutenção da oferta e da demanda em níveis elevados apesar do cenário mais restritivo pode ser explicada pela renda ainda em elevação. De acordo com o estudo o fator mais importante para a oferta de crédito para as famílias por parte dos bancos é o nível de emprego e as condições salariais seguido pelo nível de comprometimento de renda. A inadimplência vem em terceiro lugar. No crédito imobiliário o preço dos imóveis ganha relevância.
No caso das micro e pequenas empresas o mais relevante na visão dos bancos é a condição dos clientes seguido pelo nível de inadimplência do sistema. Para as grandes companhias o mais importante é a condição da economia doméstica e do setor. A percepção de risco do cliente é apenas o terceiro fator mais importante.
A pesquisa é composta por seis grupos de perguntas três relacionados à oferta de crédito dois à demanda e um à aprovação de novas linhas de crédito. O BC estuda a divulgação periódica desses dados que foram apresentados pela primeira vez no último relatório de inflação publicado em junho.
Fonte: Valor Econômico
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