‘Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira 1º os bancários do Tocantins decidiram pela realização da greve que inicia na próxima terça-feira 6 por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia após recusarem o reajuste salarial apresentado pela Federação Nacional dos Bancos (FEnaban). A assembleia aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO) em Palmas.
O reajuste oferecido pela Fenaban é de 55% mais abono no valor de R$ 2.500. é válido lembrar que a contraproposta apresentada não cobre a inflação de 988% dos últimos 12 meses. E abono é mais uma forma de impedir ganhos justos devidos aos bancários.
Ao total 90 bancários decidiram pela paralisação através do voto e sete votaram para não ter a greve. Na ocasião o presidente do SINTEC-TO Crispim Batista Filho destacou a falta de interesse dos banqueiros em negociar e sobretudo a vergonhosa proposta apresentada.
Mobilização
O presidente Crispim Batista Filho afirmou que mais um ano o Sindicato está mobilizado e que o objetivo e fechar todas as agências do Estado. Lembrou ainda que as reivindicações não é apenas pelo aumento salarial.
“Não estamos pedindo só aumento salarial mas melhores condições de trabalho contratação de mais bancários saúde segurança respeito à Lei das Filas reposição das perdas salariais dentre outras reivindicações” informou Crispim.
O SINTEC-TO tem intensificado as ações de mobilização em todo Estado. Os diretores estão visitando todas as agências bancárias e na ocasião têm entregado o kit greve e explicado a falta de respeito que a categoria está sendo tratada pelo banqueiro. O kit é composto por folders faixas cartazes e camisetas.
Campanha Salarial 2015
As negociações da Campanha Salarial 2015 tiveram início no dia 11/08 quando foi entregue a pauta reivindicações dos bancários à Fenaban Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Neste ano os trabalhadores em bancos reivindicam reajuste de 5% de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (setembro de 2014 a agosto de 2015); piso salarial com base no valor calculado pelo Dieese (R$ 3.29966 em junho); maior participação nos lucros e resultados; combate às metas abusivas e ao assédio moral; fim das terceirizações e das demissões nos bancos; melhoria da segurança nas agências e no ambiente de trabalho para prevenir e combater doenças ocupacionais.
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