‘O custo da cesta básica subiu em 13 e caiu em 14 capitais em outubro segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em Florianópolis (585%) Vitória (319%) Porto Velho (218%) e Maceió (212%). As baixas mais expressivas foram em Brasília (-544%) Teresina (-177%) Palmas (-176%) e Salvador (-166%).
Porto Alegre foi a capital que registrou o maior custo para a cesta básica (R$ 47807) seguida de Florianópolis (R$ 47532) e São Paulo (R$ 46955). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 36690) e Recife (R$ 37366).
Entre janeiro e outubro todas as cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram em Maceió (2425%) Aracaju (2369%) Rio Branco (2199%) e Fortaleza (2121%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (958%) Curitiba (1052%) e Macapá (1099%).
Salário necessário
Em outubro o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.01627 ou 456 vezes o mínimo de R$ 88000. Em setembro o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.01308 o que também foi equivalente a 456 vezes o piso vigente.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 103 horas e 49 minutos. Em setembro a jornada necessária foi calculada em 103 horas e 31 minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido ou seja após o desconto referente à Previdência Social verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em outubro 5129% para adquirir os mesmos produtos que em setembro demandavam 5115%.
São Paulo
A cesta básica em São Paulo diminuiu em outubro -043% em relação a setembro e custou R$ 46955 – a terceira capital mais cara entre as 27 pesquisadas pelo Dieese.
Entre setembro e outubro seis produtos apresentaram queda de preço: feijão carioquinha (-1051%) leite integral (-661%) batata (-396%) arroz branco agulhinha (-126%) manteiga (-077%) e açúcar (-034%). As reduções mais que compensaram os aumentos dos outros sete produtos: tomate (325%) carne bovina de primeira (240%) banana (234%) pão francês (137%) café em pó (124%) óleo de soja (090%) e farinha de trigo (038%).
O trabalhador paulistano cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho em outubro de 117 horas e 23 minutos menor que o tempo necessário em setembro de 117 horas e 53 minutos.
Em outubro o custo da cesta em São Paulo comprometeu 58% do salário mínimo líquido isto é após os descontos previdenciários. Em setembro o percentual exigido era de 5825%.
(Fonte G1)’