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Na segunda-feira da semana passada a Petrobras reduziu o preço do diesel (15%) e da gasolina (45%) nas refinarias. Na mesma ocasião o governo elevou a Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico tributo incidente sobre os combustíveis) anulando a queda da gasolina e minimizando a do diesel.
O Ministério da Fazenda estimou que o consumidor deverá sentir no caso do preço do diesel um recuo de 96% nos preços. O repasse só não aconteceu porque tanto distribuidoras como revendedores acumulam estoques formados com os preços antigos e tentam desová-los a um custo mais alto.
Desde a semana passada o preço do diesel não baixou nem R$ 001 sequer nos postos segundo a ANP. Passou de R$ 2105 na semana anterior ao ajuste na refinaria para R$ 2102 na semana passada.
O óleo diesel tem peso pequeno no orçamento das famílias –009% ante 41% da gasolina– mas é a principal fonte de custo dos fretes especialmente de alimentos. Segundo a Associação Brasileira de Logística e Transporte de Carga mesmo com o corte nos preços a redução do custo dos fretes será quase inexpressiva –de no máximo 3% para as distâncias mais longas.
Fonte: Folha Online
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