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Nos bastidores profissionais admitem que o aumento dos depósitos compulsórios (dinheiro que fica parado no BC) e o aperto nas regras para financiamento de carros e consignado entre outras vão desacelerar a expansão para a faixa de 15% ou menos.
O cuidado ao falar do assunto é explicado pelo fato de que os quatro maiores bancos de varejo do país têm ações negociadas na Bovespa. No momento em que afirmam publicamente que vão emprestar menos o recado entendido pelos investidores é o de que a expansão do lucro também vai desacelerar. Os quatro maiores (Banco do Brasil Itaú Bradesco e Santander) foram procurados para falar do assunto mas apenas o Bradesco respondeu.
Nossa estimativa de crescimento de 20% para o crédito está mantida porque acreditamos que eventuais reduções de demanda em alguns produtos como automóveis serão compensadas pela alta em outros como consignado afirma o diretor do Departamento de Empréstimos e Financiamento do Bradesco Octávio Lazzari Junior.
O otimismo do executivo toma por base o desempenho esperado para a economia brasileira. Se não vai crescer perto de 8% como em 2010 o ritmo de 2011 não pode ser desprezado. Ainda continuaremos a ver o ganho efetivo de renda decorrente da mobilidade social diz. Além disso a taxa de desemprego vai permanecer baixa.
O analista de instituições financeiras da Austin Rating Luís Miguel Santacreu projeta alta do crédito geral entre 14% e 18%. Mas faz distinção entre pessoas físicas e empresas. As medidas recentes do governo deixaram claro que o objetivo é esfriar as concessões em um dos segmentos (pessoas físicas) diz.
Entre as empresas o objetivo é oposto: como quer estimular o investimento na economia o governo precisa que o crédito para empresas continue forte. Por isso aposta em alta maior de empréstimo às pessoas jurídicas.
Fonte; G1
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