‘
‘Temos que trabalhar para melhorar a eficiência e acredito que vamos assistir a um movimento de parcerias entre bancos para haver ganhos de escala disse. As parcerias consistem na conversa com bancos concorrentes para uma união em plataformas de back office e para a prestação de serviços.
Nossa área de novos negócios já estuda esses movimentos que devem apresentar aceleração nos próximos anos afirmou Bendine citando o exemplo da ineficiência que se observa nos caixas eletrônicos que em sua maioria atendem a uma só instituição.
O BB estima que a emissão de ações atualmente estudada pela instituição possa gerar um crescimento do free float (quantidade de ações em circulação no mercado) para o nível de 26% do capital. Hoje o free float do BB está em 217%. Pelas exigências do regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa o banco tem um prazo até 28 de julho de 2011 para chegar ao patamar de 25%.
Segundo Monteiro a oferta será realizada por meio de emissão secundária. Se for somente primária não dá para atingir os 25%. O controlador tem que abrir mão de algo disse o executivo.
Os naturais vendedores de participação segundo ele seriam o Tesouro que detém 66% das ações do banco e o BNDESPar com cerca de 2%. A Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) que detém 10% não vai participar da venda como explicou Monteiro.
Em relação às operações internacionais Bendine disse estudar a compra de uma estrutura física de instituições que estão nos Estados Unidos e querem sair do país. O banco aguarda autorização das autoridades americanas para expandir sua área de varejo nos EUA.
Enquanto isso não sai acreditamos que a compra de estrutura seria um passo afirmou o executivo. Para a Europa o Banco do Brasil pensa na criação de uma entidade jurídica em Viena capital da áustria que centralizará as operações europeias do banco.
Mesmo sem ter ainda fechado o orçamento para o ano que vem o BB prevê crescimento de 20% em sua carteira de crédito em 2010.
Fonte: Valor Econômico
‘