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Os trabalhos só serão retomados no dia 3 de agosto e no dia seguinte os senadores farão as primeiras discussões e votações de projetos tanto no Plenário quanto nas comissões. Logo na primeira semana de agosto os senadores também voltarão a dois assuntos que vão mobilizar o Senado – a CPI da Petrobras e o Conselho de ética e Decoro Parlamentar.
O presidente do conselho senador Paulo Duque (PMDB-RJ) já convocou reunião para a tarde do dia 5 de agosto uma quarta-feira quando deverá informar se aceita ou não três denúncias contra o presidente o Senado José Sarney (PMDB-AP) apresentadas pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
As denúncias se referem a desvio de verbas da Fundação José Sarney a empréstimos consignados concedidos a servidores do Senado com a interveniência de uma empresa do neto do presidente da Casa e a declarações de Sarney em Plenário sobre sua participação na fundação. O presidente do Conselho de ética deverá se manifestar ainda sobre duas representações do PSOL contra Sarney e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) por conta dos chamados atos secretos do Senado.
Já a CPI da Petrobras foi convocada para o dia 6 de agosto quinta-feira quando o seu relator senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentará uma proposta de trabalho e devem ser colocados em votação os primeiros requerimentos já protocolados pelos senadores todos convocando pessoas para depoimentos. A CPI do Senado estenderá seus trabalhos até o início do próximo ano.
O recesso do Congresso nos últimos 15 dias de julho é previsto na Constituição mas só ocorre se os parlamentares votarem a Lei de Diretrizes Orçamentárias o que este ano se deu no dia 15 deste mês. Enquanto a LDO não é votada os trabalhos do Congresso continuam abertos. Afinal como o próprio nome indica esta lei orienta o Executivo na elaboração do orçamento federal do ano seguinte o qual tem ser entregue ao Parlamento até 30 de agosto.
Fonte: Agência Senado
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