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A vice-liderança em rentabilidade no ranking setorial ficou com as empresas de Petróleo e gás que somaram um lucro líquido de R$ 7475 bilhões ou 20% do total. A maior parte desse resultado está no caixa da Petrobrás. Sozinha a empresa obteve lucro líquido de R$ 7302 bilhões ou 977% do lucro total do setor. A Petrobrás domina o setor de petróleo e gás observa Exel.Esse gigantismo é nítido quando se avalia outros setores. O lucro obtido pela Petrobrás no terceiro trimestre deste ano quase que equivale ao do setor bancário inteiro (964%) formado por 23 instituições financeiras de capital aberto da amostra. A Petrobrás foi a empresa que obteve o maior lucro líquido no período e respondeu por 195% do resultado agregado atingido pelas companhias.
Depois da Petrobrás está a Vale do setor de mineração com lucro líquido de R$ 3003 bilhões na lista das empresas mais rentáveis. A terceira a quarta e a quinta posições nesse ranking empresarial de lucrativaidade são ocupadas pelo Itaú Unibanco Banco do Brasil e Bradesco respectivamente.
No setor de alimentos e bebidas o sexto maior em rentabilidade (R$ 2121 bilhões) a Ambev é a empresa mais lucrativa no terceiro trimestre com resultado líquido de R$ 1230 bilhão ou 33% do lucro total da amostra analisada.
Na siderurgia o quinto setor mais lucrativo o destaque é para a CSN que atingiu um resultado de R$ 1149 bilhão no período. Braskem (R$ 6447 milhões) Telesp (R$ 6003 milhões) e Cemig (R$ 5670) milhões foram as líderes nos setores químico de telecomunicações e de energia elétrica respectivamente.
Exel ressalta a grande concentração dos lucros no mundo empresarial. De acordo com a pesquisa mais da metade do lucro líquido total da amostra (55%) está no caixa de apenas dez companhias.
EFEITO DóLAR
A pesquisa revela que os setores exportadores como mineração siderurgia entre outros conseguiram lucros significativos apesar do real valorizado. Segundo Exel esse movimento ocorreu em razão o efeito do dólar sobre a dívida das empresas. Exceto nos bancos os lucros foram turbinados pelo recuo do dólar. Como a moeda americana caiu 89% no período em relação ao real e as empresas têm dívida em dólar esse movimento do câmbio gerou receita financeira para essas companhia o que o melhorou os resultados.
Fonte: FEEBMG
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