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Segundo o vice-presidente de governo da Caixa Jorge Hereda do total liberado R$ 1648 bilhões foram destinados ao programa Minha Casa Minha Vida.
Ainda de acordo com o banco o montante liberado no primeiro semestre superou todo o volume destinado a moradias no ano de 2008 quando foram emprestados R$ 233 bilhões.
Até o final deste ano a Caixa estima que a aplicação de recursos em crédito imobiliário irá superar R$ 60 bilhões.
O desempenho da Caixa em financiamento habitacional é compatível com o atual ciclo de desenvolvimento econômico e de inclusão social do país disse a presidente da Caixa Maria Fernanda Ramos Coelho.
No Estado de São Paulo foram financiados no primeiro semestre 128.874 imóveis ante 110.450 unidades em igual período no ano passado. Em termos de valores houve uma elevação de 717% em São Paulo passando de R$ 53 bilhões no primeiro semestre de 2009 para R$ 91 bilhões na primeira metade deste ano.
Segundo a Caixa se este ritmo for mantido até o final do ano o volume de financiamentos habitacionais em São Paulo ultrapassará os R$ 12 bilhões registrados em 2009.
Os sucessivos recordes do crédito habitacional estão levando a Caixa a procurar fontes alternativas de financiamento além dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da caderneta de poupança. ‘Temos mais uns três anos para conseguir equacionar essa questão disse Hereda.
Por lei os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos em poupança para o crédito habitacional mas há o temor de que o crescimento da caderneta de poupança não acompanhe o dos empréstimos nesse setor.
Até dezembro a Caixa deve fazer a emissão do primeiro pacote de securitização de sua carteira de crédito. A estimativa inicial de R$ 500 milhões para o CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) para testar o mercado neste ano nas palavras de Hereda está sendo reavaliada.
De acordo com o executivo R$ 20 bilhões já estariam prontos para a securitização. Mas ele não detalhou quais contratos ocupariam a maior parte da emissão. Haverá um mix disse referindo-se a empréstimos antigos e novos com taxas de juros diversificadas de acordo com a época da assinatura do contrato.
Fonte: Valor Econômico
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