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Aconteceu ontem 19 a segunda reunião de negociação entre a FENABAN e a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC. Durante toda a rodada de negociação em São Paulo não houve avanços. O que mostrou a irredutibilidade dos banqueiros em relação às reivindicações de melhorias dos trabalhadores bancários. Na pauta estiveram em debate cláusulas de saúde condições de trabalho e igualdade de oportunidades. O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins Crispim Batista Filho esteve presente na ocasião.
Inicialmente foi solicitado um maior parcelamento e cobrança da primeira parcela de adiantamento de férias para o início do ano seguinte. No entanto a FENABAN recebeu a reivindicação sem responder no momento. Também foi solicitado o adiantamento da verba de requalificação o que foi prontamente negado pelos banqueiros que alegaram que isso descaracterizaria o caráter indenizatório da mesma.
Durante esta rodada os bancos rejeitaram reivindicações como o fim das demissões imotivadas e da rotatividade. Igualmente também rejeitaram abordar o assunto jornada de 6 horas.
Os dirigentes sindicais pediram o fim das contratações de terceirizados principalmente em atividades iminentemente ocupadas por bancários como por exemplo: recursos humanos compensação tesouraria caixa rápido home banking autoatendimento teleatendimento cobrança cartão de crédito retaguarda concessão de crédito e atendimento direto ao cliente com produtos e serviços bancários.
Porém a FENABAN rejeitou a proposta e respondeu que as empresas terceirizadas “são de outras categorias e possuem seus sindicatos próprios”. Demonstrando que continua defendendo esse tipo de contratação. Outro tema debatido foi a padronização de atendimento em todos os municípios do país que foi igualmente recusado pelos representantes do patronato.
Os representantes dos bancários também reivindicaram a criação de uma comissão para o debate das mudanças tecnológicas e os bancos alegaram que devido as especificidades de cada banco o pedido é inviável para ser discutido em comissão somente a realização de um seminário sobre o tema seria viável.
Outro pedido dos representantes do Movimento Sindical que já fez parte das pautas de reivindicações em anos anteriores é a criação de dois turnos de trabalho para inclusive redução do tempo de espera nas filas mas os bancos também não quiseram discutir o tema.
Avaliação: Ficou claro que os bancos não se sensibilizam com absolutamente nada sem que aconteçam atividades dentro da categoria bancária que demonstrem mobilização e comprometimento com a campanha salarial.
Nova rodada de negociações ficou agendada para o próximo dia 26/08 às 10h em São Paulo.
Fonte: Contec’