‘A Caixa Econômica Federal está realizando pesquisa nacional via telefone com clara intenção de intimidar os seus empregados em relação à participação nas lutas da categoria e da sociedade em geral.
Dentre as perguntas feitas aos empregados pelo instituto de pesquisa contratado pela Caixa várias são inerentes à participação grevista em movimentos reivindicatórios nas campanhas salariais e nas manifestações sociais ocorridas nos últimos anos. Querem saber até mesmo se participou curtiu comentou ou apoiou as manifestações da sociedade e passeatas que ocorreram em nosso País.
E são bastante audaciosos ao indagar se o empregado está disposto a participar da próxima greve dos bancários este ano no momento em que a classe está mobilizada na construção da pauta de reivindicações. Querem o posicionamento nominal do empregado se acham que o índice de reajuste ideal é o reivindicado pela categoria ou se o ofertado pelos bancos através da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Se curte ou comenta nas redes sociais sobre negociações coletivas quais meios de acesso às informações se confia nas informações emanadas da presidência da CAIXA qual é o nível de conhecimento sobre o acordo coletivo etc.
Está evidente que a Caixa Econômica Federal busca intimidar seus empregados ao mapear quais trabalhadores participam dos movimentos sindicais e que até mesmo opinam nas redes sociais. A pesquisa realizada pela instituição constrange os empregados e o princípio constitucional da liberdade sindical. Assim o SEEB-Goiás repudia veementemente esse tipo de procedimento realizado pela Caixa lembrando que ninguém é obrigado a responder perguntas imorais formalizadas pelo empregador através de instituto de pesquisa.
Fonte: SEEB-Goiás’