‘Na manhã desta sexta-feira 25 a contraproposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é muito abaixo da inflação oficial e sem aumento real. A contraproposta foi o reajuste salarial de 55% mais abono no valor de R$ 25 mil.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO) Crispim Batista Filho e o diretor jurídico Raimundo Clésio Alencar participaram da reunião de negociação. Os representantes dos bancários lamentaram a proposta apresentada e a falta de avanços nas negociações.
Agora os sindicatos vão levar para análise da categoria e discussão da proposta em assembleia. “Vale lembrar que a inflação no período foi de 988%. Se a categoria recusar será dado início a greve” afirmou o presidente do SINTEC-TO.
A Comissão de negociação destacou ainda que a proposta apresentada representa apenas 30% do reivindicado durante toda Campanha Salarial.
Ainda de acordo com Batista Filho o SINTEC-TO inicia a entrega do Kit Greve no início da próxima semana e ressalta a decepção e frustação dos bancários.
“é vergonhosa a proposta oferecida pelos Bancos e muito abaixo da inflação oficial e sem aumento real. No início da próxima semana já iniciamos a entrega do Kit Greve convocamos assembleia e vamos continuar nossa luta. Se necessário vamos fazer greve sim” afirma Crispim.
Um novo encontro com a Fenaban será marcado mas ainda sem data definida.
Campanha Salarial 2015
As negociações da Campanha Salarial 2015 tiveram início no dia 11/08 quando foi entregue a pauta reivindicações dos bancários à Fenaban Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Neste ano os trabalhadores em bancos reivindicam reajuste de 5% de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (setembro de 2014 a agosto de 2015); piso salarial com base no valor calculado pelo Dieese (R$ 3.29966 em junho); maior participação nos lucros e resultados; combate às metas abusivas e ao assédio moral; fim das terceirizações e das demissões nos bancos; melhoria da segurança nas agências e no ambiente de trabalho para prevenir e combater doenças ocupacionais.
Confira o comparativo 2014/2015