‘O número de desempregados em um ano no Brasil cresceu 415% (27 milhões) e chegou a 91 milhões de pessoas segundo dados do IBGE. O período considerado é o trimestre de setembro a novembro do ano passado em comparação com o mesmo trimestre de 2014.
O setor que mais teve desempregados percentualmente segundo a divisão do IBGE foi o de Informação comunicação e atividades financeiras imobiliárias profissionais e administrativas. As vagas caíram 63% (668 mil demissões) nessas áreas. Esses setores são de atividades diversas como bancos imobiliárias empresas de comunicação seguros arquitetura e vigilância.
A indústria foi o segundo setor mais atingido pelo desemprego. Segundo o IBGE a redução foi de 61% (821 mil desempregados) em um ano.
Quem mais ganhou vagas foram os serviços domésticos: 315 mil (crescimento de 52%).
Setores que mais perderam trabalhadores em um ano:
Informação comunicação e atividades financeiras imobiliárias profissionais e administrativas: -668 mil (-63%)
Indústria: -821 mil (-61%)
Outros serviços (artes lazer esportes beleza): -140 mil (-33%)
Agricultura: -179 mil (-19%)
Setores que mais ganharam trabalhadores em um ano:
Serviços domésticos: 315 mil (52%)
Hotelaria restaurantes e bares: 209 mil (49%)
Transportes: 193 mil (46%)
Administração pública defesa seguridade social educação saúde e serviços sociais: 332 mil (22%)
Comércio: 219 mil (13%)
Construção: 12 mil (02%)
Perda de trabalho com carteira
Segundo Cimar Azeredo coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. houve muitas perdas de vagas com carteira assinada. A pesquisa do IBGE registrou 11 milhão de carteiras a menos no trimestre de setembro a novembro em relação ao mesmo período de 2014.
"A indústria apresenta uma redução expressiva tanto na comparação com o trimestre anterior quanto na comparação com o mesmo trimestre do ano passado]" disse.
A indústria sofreu bastante o impacto dessa queda no número de trabalhadores com carteira por ser um dos setores mais organizados com grande número de empregados nessas condições diz o coordenador.
Fonte: UOL’