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A crise vai embora e a dura realidade de sempre permanece. Os empresários nos momentos bons ou nos períodos difíceis recusam-se a pensar o trabalhador como uma parte da solução um parceiro a ser tratado como tal optando por exigir uma postura de subordinação conveniente geralmente transformada em salários aviltantes condições de trabalho inadequada relativização de direitos e outras características de uma relação que precisa ser repensada.
O 1° DE MAIO que comemoramos agora exige que se faça uma ampla reflexão sobre o que aconteceu nos últimos dias e meses. No ambiente financeiro para bancários é ainda mais importante que a experiência atual seja aproveitada para entender as injustiças de um sistema que não pode continuar privilegiando o lucro e os números de uma maneira que sempre desconsidera o lado humano.
O trabalhador precisa de condições dignas exige um salário que permita satisfazer às necessidades mínimas dele e da família merece um tratamento respeitoso. Da mesma maneira que dentro da consciência laboral que a Federação dos Bancários do Norte e Nordeste procura construir é fundamental que exista um comportamento recíproco em que também se busque o limite ético dos objetivos de uma empresa especialmente quando atuando numa área sensível como a financeira.
A data de hoje nos permite reafirmar o compromisso de manter de pé a luta para que bancários construam um ambiente de trabalho pleno de justiça. Social econômica e trabalhista.
*Artigo de José Jesus Trabulo de Sousa – presidente da Feeb Norte/Nordeste
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