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Agora fontes do setor contam que a Previ tenta encerrar o contrato de arrendamento com a SuperClubs que vence em meados de julho mas encontra resistência. A Previ só diz que está negociando mas não revela o teor das conversações. A SuperClubs por sua vez não se pronuncia a respeito e manifestou seu apoio ao relançamento por meio de comunicado.
A Previ criou a Sauípe S.A. para ser operadora do empreendimento e espera alcançar o equilíbrio entre despesas e receitas no segundo semestre. Com o investimento anunciado ontem estima que a taxa média atual de ocupação do complexo em torno de 35% salte para até 50%. A última avaliação patrimonial mostrou que o Sauípe vale cerca de R$ 250 milhões.
Desde 2001 reforçamos nosso compromisso com a reformulação operacional de Sauípe afirma o presidente da Previ Sérgio Rosa. O lucro estimam executivos do Costa do Sauípe deverá ser obtido em 2011 também com ajuda de profissionais do mercado que foram contratados para a reestruturação.
Cinco hotéis do complexo localizado no litoral baiano ganharam a bandeira Sauípe mas com diferentes sufixos que identificam perfis de serviços e público. São eles Premium Class Park Fun e Pousadas.
Os R$ 30 milhões foram usados para reforma de infraestrutura retrofit [reforma interna com a preservação da fachada original] expansão e campanha institucional que será veiculada em junho acrescenta o presidente da Sauípe S.A. Eduardo Giestas. Segundo ele a verba para propaganda é de R$ 3 milhões.
A rede SuperClubs administra o resort Breezes. Esse foi o único que manteve o nome original e que não é administrado pela Sauípe S.A. No passado os outros hotéis eram operados por redes diversas como Sofitel e Marriot mas que deixaram o negócio. O presidente do Conselho de Administração do Costa do Sauípe Ivan Schara diz que a negociação com os jamaicanos é confidencial e que deverá ser concluída até o fim deste ano.
Apesar de o contrato do SuperClubs com a Previ valer até meados de julho Schara conta que a rede jamaicana exerceu seu direito de renovação por mais cinco anos. Embora não revele o teor da negociação o executivo afirma que ela está atualmente numa câmara de arbitragem internacional.
A Previ quer que o SuperClubs saia para administrar o complexo sozinha mas os jamaicanos querem ficar porque numa eventual venda podem exercer o direito de preferência para negociar como arrendatários diz uma fonte do setor que pediu para não ser identificada.
Fonte: Valor Econômico
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