O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) informou que há cinco anos a maioria das negociações entre empresários e trabalhadores teve reajustes acima da inflação. Em 2007 houve ganho real em quase 90% dos casos o maior percentual desde 1996.

Para o órgão o crescimento da massa dos rendimentos (volume que as famílias dispõem para os gastos) conseguido a partir de 2004 foi um dos principais motores do aumento do consumo e do crescimento econômico. Com a perspectiva de desaceleração econômica a pauta dos sindicatos deve migrar da defesa de reajustes elevados para a manutenção do emprego.

Pesquisa divulgada nesta semana pela CNT/Sensus revela que quase a metade dos brasileiros tem o receio de perder o emprego em consequência da crise econômica internacional.

O levantamento aponta ainda que 50% da população é favorável à redução da jornada de trabalho com a consequente redução dos salários –alternativa para que as empresas evitem demitir e enfrentem a crise internacional.

Entre os entrevistados 389% se mostraram contrários à redução de jornada de trabalho como medida para conter a crise. Quanto ao receio de perder os empregos 427% se mostraram preocupados com essa possibilidade enquanto 438% afirmaram não ter medo de perder sua atividade econômica caso a crise se agrave no país.

Fonte: FOLHA DE SãO PAULO

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