‘O movimento nacional pela redução dos juros nos cartões de credito instituído pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) iniciado no dia 09 de maio deste ano teve mais um importante capítulo na manhã desta última terça-feira 16 foi realizado o lançamento nacional da campanha.De acordo com informações da UGT nacional as manifestações aconteceram simultaneamente em Porto Alegre Rio de Janeiro Roraima Manaus Minas Gerais Pernambuco e demais estados em que existe a representação ugetista.

No Tocantins segundo o presidente da UGT/TO Célio Mascarenhas as atividades de mobilização serão executadas nos próximos dias. ”Estamos nos preparando para fazermos um grande movimento no Estado pois sabemos da importância dessa causa” explicou o presidente. Mascarenhas afirmou ainda que a perspectiva da entidade é agregar muitos parceiros nessa luta. ”A nossa intenção é buscar qualidade de vida para todos os trabalhadores por isso precisamos de uma participação expressiva da sociedade” defendeu.

Confira mais informações do movimento nacional: Por Fábio Ramalho – Redação UGT

Em São Paulo um grande ato aconteceu na frente do Banco Central na Avenida Paulista e reuniu dezenas de manifestantes dirigentes sindicais e trabalhadores que buscaram reunir o maior número de assinaturas para levar a presidente Dilma Rousseff um abaixo assinado exigindo que as operadoras dos cartões de credito reduzam os juros do crédito rotativo que ao longo dos anos vem lesando a classe trabalhadora e minando o poder de compra da população.

Ricardo Patah presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo resumiu a questão dos juros de cartões de crédito como um verdadeiro assalto a economia popular e um prática de “agiotagem” chancelada pelo Banco Central. “Não é por acaso que estamos fazendo este ato em frente ao prédio do BC pois é a equipe do Sr. Guido Mantega que tem o poder de mudar essa situação vexatória que vivemos”.

Segundo Laerte Teixeira da Costa vice-presidente da UGT é inadmissível que um país que esteja no cominho do desenvolvimento lutando para melhorar a distribuição de renda no país e pela erradicação da pobreza possa permitir que agentes financeiros pratiquem juros que chegam a 600% ao ano. “Se as financeiras não baixarem os juros é preciso o governo tabelar essas exorbitantes taxas dos cartões” conclui o dirigente.

Como única central sindical que abordou esse tema e levantou a bandeira da redução dos juros rotativos dos cartões de crédito como uma forma de garantir a dignidade salarial da classe trabalhadora a UGT a partir de agora inicia uma nova etapa com ações em nível nacional para exigir que o governo federal se posicione em favor da população e exija mudanças imediatas.

Para Patah desde que a UGT iniciou essa campanha muitas discussões em relação a esse tema foram iniciadas tanto que os jornais já anunciaram que os juros do rotativo tiveram a primeira redução dos últimos três anos. “Houve uma redução de 262% o que é muito tímida se comparado aos cerca de 16% que as operadoras cobram mensalmente da população” explica o presidente ugetista.’

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