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O número de maio representa a diferença entre 1348 milhão de contratações e 1217 milhão de demissões no período. Pela primeira vez no ano houve aumento do emprego em todos os setores e todas as regiões do país.
Por conta do saldo de maio no acumulado do ano o resultado está positivo em 180.011 vagas. Entre novembro e janeiro haviam sido fechadas quase 800 mil vagas com carteira assinada. Somente em janeiro foram fechadas 101 mil vagas. Houve recuperação a partir de fevereiro quando foram criados 9.179 empregos. Em março foram abertos 34.818 postos; em abril 106.205.
Nos últimos 12 meses foram criadas 580.269 vagas. Isso representa uma perda de cerca de 800 mil empregos em relação ao resultado no final de 2008 (1452 milhão de vagas).
Setores
Em maio houve expansão do emprego nos setores de agricultura (52.927) serviços (44.029) construção civil (17.407) e comércio (14.606). Na indústria o resultado ficou praticamente estável: foram geradas 700 vagas resultado puxado pelo setor alimentício (13.382 vagas). Já na indústria metalúrgica foram fechados 5.499 postos na mecânica 2917 postos.
Regionalmente os resultados ficaram positivos no Sudeste (100.020) Nordeste (13.731) Centro-Oeste (7.233) Sul (5.534) e Norte (5.039). O destaque foi o estado de São Paulo com abertura de 44.521 postos de trabalho.
As nove maiores regiões metropolitanas do país criaram 20.008 postos. Somente na Grande São Paulo foram 13.049 vagas.
São Paulo votando a crescer volta a puxar a economia e a geração de postos de trabalho no Brasil afirmou o ministro do Trabalho Carlos Lupi.
Seguro-desemprego
De acordo com o Ministério do Trabalho houve uma queda no número de pedidos de seguro-desemprego em maio deste ano em relação ao mesmo período do ano passado de 566 mil pedidos para 536 mil solicitações.
O ministro afirmou também que espera para junho um resultado melhor que maio principalmente na indústria no comércio e na construção civil.
Lupi espera fechar o semestre com a geração de 350 mil a 400 mil novos empregos o que só seria possível com a um resultado positivo de cerca de 200 mil neste mês. O ministro manteve a previsão de que em 2009 serão gerados mais de 1 milhão de novos empregos com carteira e de que a economia irá crescer mais de 2%.
O ministro disse que apesar da melhora no emprego o governo precisa continuar com uma política de incentivo à produção e ao consumo. Ele defendeu a prorrogação da redução de tributos sobre produtos de consumo como veículos e eletrodomésticos. Afirmou também que está sendo concluída a redução dos juros nas linhas de crédito com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Não se deve mexer em time que está ganhando. Devemos continuar com essa política de incentivo ao consumo afirmou.
Fonte: Folha Online
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