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O aumento está previsto em emendas à Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2012 apresentadas pelos deputados Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e pelo senador Paulo Paim (PT-RS) que estabelecem reajuste correspondente a 80% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais a inflação do período o que equivaleria a 117% neste ano segundo estimativas que constam no próprio PLOA.
O senador Vital do Rêgo afirmou que o relatório de Chinaglia abre a possibilidade de aumento em dois itens: no que prevê a revisão de benefícios previdenciários em razão de alteração de parâmetros econômicos e no que trata de ações nacionais de benefícios aos idosos. No entanto ainda de acordo com o senador o Executivo demonstrou preocupação com qualquer negociação de reajustes neste momento por causa da crise econômica internacional e da possibilidade de reflexos na economia nacional o que deve dificultar o atendimento da demanda dos aposentados.
[A questão] vai ser agora política disse Rêgo. Segundo ele ficará para os parlamentares a decisão de autorizar ou não o reajuste. O presidente da CMO aponta que para dar o aumento real aos aposentados que recebem acima do salário mínimo seriam necessários R$ 8 bilhões.
Presidente da Força Sindical o deputado Paulo Pereira da Silva enxergou espaço para emplacar a proposta orçamentária. Será uma batalha de negociação e de pressão mas achamos que já foi um avanço o Arlindo [Chinaglia] incluir no seu texto um dispositivo que permite a possibilidade do aumento. Assim temos margem de negociação afirmou.
O deputado também disse que mesmo com o pedido de reajuste de 117% os aposentados podem ceder um pouco para tentar se aproximar de um aumento real.
O relatório preliminar de Chinaglia deve ser votado na terça-feira ou na quarta-feira segundo Vital do Rêgo. As emendas sobre o aumento para os aposentados podem ser apreciadas posteriormente com o relatório final ao orçamento. Mesmo assim os sindicalistas prometem vir em grande número na reunião de amanhã da CMO como forma de pressionar os parlamentares.
Fonte: Valor Econômico
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