‘Da Redação (Brasília) O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envia nesta quarta-feira (2) o 13º lote de cartas para que 4.900 beneficiários façam a reavaliação dos auxílios-doença que foram concedidos há dois anos com prazo para terminar em agosto. A duração mais longa do benefício tem como objetivo facilitar a vida do trabalhador com doença grave e também melhorar o atendimento nas Agências da Previdência Social (APS).
Na carta os beneficiários são informados da necessidade de agendar nova perícia no prazo de dez dias contados a partir da data de recebimento da correspondência. Quem receber e não agendar ou deixar de comparecer à perícia terá o benefício cessado. Ao marcar a ida à APS o benefício fica automaticamente prorrogado até a data da perícia.
Nos casos em que mesmo após dois anos de licença o segurado continuar hospitalizado ou impedido de se locomover um representante legal tem que comparecer à APS mantenedora do benefício no prazo de dez dias também a partir do recebimento da carta para comunicar a impossibilidade do segurado e solicitar que a revisão seja feita no local em que ele estiver. Deve levar ainda os documentos de identificação do beneficiário como CPF e RG exames se possuir e informar o endereço em que o beneficiário está.
Agendamento Os segurados podem marcar dia e hora para realizar a perícia médica de revisão de auxílio-doença pela Central 135 ou pela internet www.previdencia.gov.br. Pelo 135 basta o segurado fornecer o número do benefício e a data de nascimento para marcar a perícia médica.
Pela internet o segurado deve acessar a página da Previdência Social clicar na guia Serviços que fica à esquerda. Depois é só escolher o atalho Marcação de Exame Médico Pericial para fins de revisão de Auxílio-Doença. O segurado então deve digitar o número do benefício e a data de nascimento.
Balanço Até o mês passado o INSS havia enviado 213.486 cartas a segurados que tinham seus benefícios com cessação entre agosto de 2007 e julho de 2008.
De agosto a dezembro de 2007 101.025 beneficiários passaram pela perícia. Como a grande maioria não havia se recuperado 7674% tiveram o benefício prorrogado. Do total apenas 2326% receberam alta.
Dos convocados até dezembro e que não tiveram condições de voltar ao mercado de trabalho 27.435 (2716%) foram aposentados por invalidez. Mais 463 mil (4583%) que ainda não haviam se recuperado tiveram o auxílio-doença prorrogado por períodos variados e serão submetidos à nova avaliação. Os 3.788 (375%) que não se recuperaram totalmente mas apresentam condições de exercer outra função foram encaminhados ao Programa de Reabilitação Profissional do INSS.
Fonte: Site da Previdência Social
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