‘O presidente do Santander Brasil Marcial Portela que deixará a empresa em julho negou no dia 25/05 que durante o período de três anos à frente da instituição tenha sido produzida alguma gestão para a venda da entidade no Brasil.
"Não existiu durante estes três anos nenhuma gestão de venda do banco Santander Brasil a outra instituição nem brasileira e nem estrangeira nem nada" declarou de forma categórica Portela em entrevista coletiva realizada na sede do grupo em São Paulo.
O executivo reconheceu que houve "conversas relativas a possíveis compras" mas esclareceu que nenhuma outra entidade realizou uma oferta de aquisição do banco.
Desta forma Portela negou as rumores que periodicamente surgem no mercado sobre o Santander e lembrou a importância do negócio no Brasil que fornece 26% do lucro líquido consolidado.
Sobre as possibilidades de gestão compartilhada com outra instituição financeira disse que o Santander é "mais de comprar do que de se associar".
Além disso Portela descartou a possibilidade de unir forças com um grande banco brasileiro devido ao elevado grau de concentração atual do setor onde três ou quatro entidades representam 75% do mercado.
"Não haveria possibilidade legal" acrescentou Portela que manifestou que o Santander é a única entidade estrangeira que teve a oportunidade de ter uma "presença significativa" em bancos comerciais no país latino-americano.
O diretor fez referência aos resultados do primeiro trimestre deste ano período no qual o Santander Brasil registrou um lucro líquido de R$ 15 bilhão 144% a menos do que no mesmo período de 2012 de acordo com as normas contáveis sobre balanços usadas no país.
Portela afirmou que 2012 foi ano um "duro" no qual os esforços do banco foram dirigidos para reforçar o balanço e destacou que atravessa um "período de transição da indústria financeira" que culminará com uma normalização em 2014.
Portela anunciou sua saída do banco no dia 23 de março. Ele foi substituído como presidente-executivo pelo atual diretor-geral da divisão para América do grupo Jesús Zabalza.
Fonte: Revista Negócios’