‘As perdas dos bancos brasileiros causadas por fraudes eletrônicas devem chegar a R$ 14 bilhão até o fim do ano montante 67% menor do que o registrado em 2011 quando os prejuízos somaram R$ 15 bilhão segundo estimativas de César Faustino coordenador da subcomissão de prevenção a fraudes eletrônicas da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Na avaliação de Marcelo Câmara diretor setorial de prevenção a fraudes da Febraban a queda é motivo de "comemoração" pois ocorre concomitantemente com o aumento de 59% no número de contas e de 168% na quantidade de operações bancárias em um intervalo de seis anos.
Segundo dados da pesquisa "Ciab Febraban – Setor Bancário em Números" os gastos com tecnologia da informação atingiram R$ 18 bilhões em 2011 volume 27% maior que o registrado em 2009. Desse total 10% foram destinados à prevenção de fraudes eletrônicas.
"Quaisquer anormalidades podem gerar alertas que vão desde um simples contato feito pela agência até a paralisação da transação" explica Faustino.
Principais fraudes
Entre as estratégias utilizadas pelos golpistas na internet a principal é a de envio de "trojans" que se instalam no computador do consumidor e roubam seus dados pessoais.
Essa modalidade de fraude contudo vem perdendo espaço para o "pishing" que são mensagens instantâneas e-mails e SMS que visam roubar os dados da vítima e o "pharming" direcionamento para páginas falsas na internet que simulam os canais oficias de empresas ou bancos e extraem informações do usuário.
Para se proteger dos golpes a Febraban aconselha o usuário a conhecer bem o site do banco manter o sistema operacional o navegador e o antivírus atualizados não abrir arquivos de origem duvidosa e não passar a senha bancária a ninguém por telefone e-mail e SMS.