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A marcha foi um evento multicolorido e vibrante em que as entidades sindicais – centrais confederações federações e sindicatos – vieram a Brasília trazer propostas ao Governo com objetivos muito claros.
O eixo da agenda do movimento tem como principal reivindicação a manutenção do emprego como alternativa para enfrentar a crise financeira internacional. Para os dirigentes das centrais e parlamentares a principal arma para combater os efeitos da crise econômica é a preservação do emprego que vai garantir o consumo e o desenvolvimento do País.
Agenda dos trabalhadores
Com muitos cartazes e faixas os dirigentes sindicais defenderam a redução da jornada de trabalho que sofreu um revés na votação prevista para esta quarta-feira (3) na Comissão de Trabalho da Câmara; e a ratificação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovada na votação desta quarta na mesma comissão. A Convenção 151 trata das relações de trabalho no serviço público. Ao chegar ao gramado do Congresso Nacional depois da marcha que durou cerca de oito horas cuja concentração começou às 5 horas da manhã os presidentes das centrais sindicais – CGTB CTB Força Sindical Nova Central CUT e UGT – falaram aos manifestantes e reforçaram as reivindicações dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho o fim do fator previdenciário e a ratificação das convenções 151 e 158 da OIT.
Ao final da 5ª Marcha os líderes das centrais sindicais foram recebidos pelos presidentes da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia do Senado Garibaldi Alves e pelo ministro Luiz Dulci chefe da secretaria-geral da Presidência da República.
Com SECOM/CSPB‘