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No início a população tinha medo de denunciar. Com o passar do tempo ganhou confiança e as nossas equipes chegavam nas cidades e não conseguiam sair por conta de tantas denúncias que recebiam disse.
Segundo Hage a CGU montou equipe própria de auditores para verificar de 30% a 40% das denúncias recebidas o chamado procedimento ordinário. Quando a denúncia é de menor impacto passa a ser fiscalizada dentro de outra ação da controladoria ou o órgão público alvo de fraude é avisado e depois na auditoria anual a CGU verifica se foi tomada alguma atitude em relação à denúncia. Esse último mecanismo é denominado procedimento simplificado.
A população pode fazer as denúncias por meio da página da CGU na internet (www.cgu.gov.br) ou na área de protocolo da instituição.
O último levantamento da CGU mostrou que mais de 2.000 servidores foram expulsos do serviço público de 2003 a 2009. Desse total 166 ocupavam cargos de direção confiança ou estratégicos.
A ação correcional não se volta apenas para o peixe pequeno. Ela atinge todos os níveis. Estamos preocupados principalmente com as irregularidades envolvendo os funcionários do mais alto escalão afirmou Hage.
Apesar de ter instituído um corregedor em cada ministério os processos envolvendo autoridades em cargos de influência são investigados pela própria CGU. O objetivo é combater o corporativismo. Não confiamos que haja condições reais de esse processo ser feito e bem feito no órgão onde ocorreu por conta do corporativismo.
Segundo o ministro as atividades em que o servidor mantém contato com a iniciativa privada têm atenção redobrada pois o risco de propina e conflitos de interesse é maior. Os exemplos são a Receita Federal a Polícia Rodoviária Federal o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) a Previdência Social e as agências reguladoras.
Fonte: UOL
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