‘Trabalhadores de empresas de vigilância do Tocantins cruzaram os braços nesta sexta-feira 25 exigindo o cumprimento da data-base da categoria. Eles garantem que as agências bancárias não serão abertas. De acordo com o delegado sindical Mauro Borges os vigilantes pedem um reajuste de 617% sobre o atual salário de R$ 91982. “Até agora as empresas não manifestaram interesse em negociar” afirmou Borges.
De acordo com o líder sindical uma audiência está marcada para as 10 horas de hoje na Procuradoria Regional do Trabalho onde o Sindicato e as empresas de vigilância tentarão chegar a um acordo. “Se não houver acordo todas as agências bancárias vão ficar fechadas” argumentou Mauro Borges.
Além do reajuste de 617% os vigilantes pedem ainda o cumprimento da lei que determina pagamento de 30% sobre o valor do salário como percentual de risco conforme lei assinada recentemente pela presidente Dilma Roussef.
Bancários apoiam
A greve dos vigilantes tem também apoio do Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec) Para o presidente do Sintec Crispim Batista Filho o adicional é merecido e vai garantir uma remuneração melhor aos vigilantes. “é uma das categorias que mais é ameaçada pelos diversos riscos que encontram no dia-a-dia e não é reconhecida. O Sintec apoia a valorização e o reconhecimento do trabalhador. Um funcionário bem remunerado desempenha melhor suas funções. Com o fato dos bancos e demais empresas não quererem pagar compromete a segurança e proteção dos clientes como dos próprios bens e valores das empresas. O Sintec é solidário a essa causa dos vigilantes” afirmou o presidente.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários “Na greve que os vigilantes fizeram em 2012 muitos sofreram retaliações e foram transferidos das empresas que trabalhavam o que pode comprometer a segurança dos bancos” explicou Crispim.