‘As entidades cobram a redução da Selic dos atuais 1275% para um patamar de 8% ao ano além de um intervalo menor entre as definições das taxas enquanto perdurar a crise.
As entidades pedem ainda que haja redução nos spreads bancários sobretudo de bancos estatais e que seja ampliado os integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN) de três para sete membros com a participação de outras áreas do governo de acadêmicos e de representantes dos setores produtivos.
O texto contém a assinatura de todas as centrais sindicais legalizadas no Brasil com exceção da CUT que mais uma vez procura um caminho alternativo e isolado. Em contrapartida os presidentes das federações paulistas da Agricultura do Comércio e das Indústrias aderiram à carta. (Com agências)
Veja abaixo a íntegra do texto.
Manifesto contra a crise
Na Sequência dos entendimentos que as centrais federações e sindicatos de trabalhadores e as federações de sindicatos empresariais têm promovido desde o ano passado no sentido de analisar a crise Internacional e os seus efeitos negativos no Brasil – sempre objetivando oferecer sugestões capazes de manter o nível de emprego no País – as entidades que assinam este documento estabelecem um histórico entendimento com foco em quatro pontos principais:
– Que seja acelerada a queda na taxa básica de juros (Selic) alcançando o quanto antes um patamar de 8% ao ano (aproximadamente 3% de juros reais);
– Que as reuniões do Copom do Banco Central (BC) destinadas a debater e determinar a Selic sejam a cada 15 dias – enquanto perdurar a crise;
– Que sejam reduzidos drasticamente os spreads bancários em especial os dos bancos estatais que hoje estão entre os mais altos praticados no País; e
– Que seja ampliado o número de integrantes do Conselho Monetário Nacional (CMN) de três para sete membros abrindo o órgão à participação de outras áreas do Governo da área acadêmica e das forças produtivas.
A sociedade brasileira espera do Governo medidas práticas e imediatas para combater a crise evitando a ampliação de suas consequências sobre o nosso país. Precisamos impedir o desemprego e defender o futuro do Brasil.
São Paulo Capital 26 de janeiro de 2009.
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)
Antonio Fernandes dos Santos Neto – Presidente
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Wagner Gomes – Presidente
Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp)
Fabio Meirelles – Presidente
Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio)
Abram Szajman – Presidente
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
Paulo Skaf – Presidente
Força Sindical
Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – Presidente
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
José Calixto – Presidente
União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Ricardo Patah – Presidente
Fonte: DIAP
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