‘Os gestores de agências que também são bancários ao conversarem com seus subordinados sobre a paralisação dos bancos devem ter muito cuidado para não extrapolarem e descumprir a lei de greve.
O Sindicato orienta esses profissionais a não se investirem na condição de banqueiro com visão apenas focada na busca do lucro. Os gestores devem respeitar o direito dos seus subordinados de lutarem livremente por melhores condições salariais e de trabalho lembrando que também serão beneficiados com as conquistas da luta sindical e dos bancários.
Outra vertente de visão que o gerente deve ter é que os bons resultados de sua unidade são conquistados pelo trabalho em equipe. Lembre-se que o grupo trabalhou arduamente o ano todo e vai continuar auferindo lucros para o patrão após a greve.
O maior incentivo por resultados é a valorização do trabalho e não uma administração exercida com pressão ou ameaças regada a ferro e fogo da qual muitos gestores também são vítimas.
Irregularidade gravíssima que alguns gestores certamente por desinformação estão cometendo é a retirada dos avisos à sociedade e do processo de mobilização das fachadas das agências. Essa atitude é a nítida prática de ato antissindical e desrespeito às normas consolidadas a lei de greve e a Constituição da República que garante o exercício do livre arbítrio dos trabalhadores durante os movimentos reivindicatórios da categoria.
Desta forma é importante que os administradores de agências fiquem bem informados e cumpram fielmente as legislações pois quando os processos chegam ao Ministério Público e ao Judiciário é comum os bancos jogarem a responsabilidade para o gestor local e assim arrumarem uma forma de puni-los por erro administrativo.’