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Como houve dificuldades para o Brasil ratificar a Convenção 158 da OIT que acaba com a demissão sem justa causa e impede as empresas de demitir sem justificativa a ideia é discutir uma lei para coibir a rotatividade no país diz Paulo Pereira da Silva presidente da Força.
Para as centrais a rotatividade é um mecanismo para achatar salários e tem impacto negativo no pagamento do seguro-desemprego.
Em 2009 foram admitidos 162 milhões de trabalhadores e demitidos 152 milhões no Brasil de acordo com o Ministério do Trabalho.
Com o dinheiro que se gasta para pagar seguro-desemprego a milhões de demitidos todos os anos poderiam ser criados programas para qualificar os trabalhadores e gerar renda afirma Artur Henrique da Silva Santos presidente da CUT.
Ninguém quer criar estabilidade no emprego e transformar o funcionário do setor privado em servidor público. Mas não dá para uma empresa demitir indiscriminadamente sem explicar as razões dessa dispensa diz ao se referir à rotatividade no país.
No documento que será entregue aos candidatos os trabalhadores querem discutir temas como informalidade educação profissional e direito irrestrito de greve (inclusive dos servidores) além de jornada de 40 horas.
A redução da jornada é um mecanismo para dividir os ganhos de produtividade e a criação de vagas diz Cássio Calvete economista do Dieese. Para empresários a redução da jornada irá prejudicar a competitividade.
Fonte: Folha On Line
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