Com a data a ONU tem o propósito de que as sociedades nunca se esqueçam do sacrifício daquelas mulheres que apesar de terem pedido clemência foram barbaramente queimadas vivas. Além disso até hoje não se tem notícia de que autores do crime tenham sido condenados.

Passados cem anos as mulheres continuam lutando pelas mesmos direitos. A redução da jornada de trabalho está na pauta das reivindicações trabalhistas com a mesma prioridade que foi pleiteada em 1857 pelas mulheres mártires da barbárie de Nova Iorque.

A luta das mulheres bancárias tem avançado. A ampliação da licença maternidade prorrogada para 180 dias é um exemplo disso. O assunto mereceu vários debates e gerou um acordo entre nós bancárias e as empresas. Outra ideia positiva é o projeto de lei (5701/09) que transforma o Dia Internacional da Mulher em feriado nacional. A matéria de autoria do deputado Marcos Antônio (PRB-PE) está em análise na Câmara dos Deputados.

Em 1979 as mulheres bancárias representavam 36% da força de trabalho na empresas do ramo financeiro em São Paulo na década de 1980 chegaram a representar quase a metade da categoria 475%. Estudiosos do assunto atribuem a queda verificada a partir 1990 quando a participação reduziu para 465% em 1992 445% em 1993 e 41% em 1996 ao processo de reestruturação dos bancos que enxugaram vários quadros intermediários.

Institutos de pesquisa demonstram que as mulheres apesar terem galgado ascensão nos postos intermediários permanecem sendo discriminadas nos critérios de remuneração salarial em comparação com os homens no sistema bancário. No entanto ocupam 45% dos postos de trabalho.

Fonte: CONTEC

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