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Carlos Roberto Vilani ingressou com a ação em dezembro de 2011 contra o banco e várias empresas que fazem ou faziam parte do Grupo Silvio Santos além da holding Silvio Santos Participações. A primeira audiência está marcada para 13 de fevereiro. O executivo prestava serviços ao banco por meio da Cavi Serviços e Promoções empresa pela qual recebia sua remuneração. Entre o início de 2008 e novembro de 2010 quando foi descoberto o rombo de R$ 43 bilhões no patrimônio do banco Vilani recebeu R$ 55 milhões por meio da Cavi segundo a auditoria interna feita no PanAmericano. A Cavi manteve contrato com o banco entre 2006 e 2007 e o valor da prestação de serviços era de R$ 317 mil mensais. Procurado pelo Valor o advogado de Vilani Ricardo de Freitas Guimarães informou que não se manifestaria pois pediu à Justiça que o processo tramite em segredo.
O ex-diretor administrativo e de crédito do PanAmericano Adalberto Savioli também ingressou na Justiça pedindo o pagamento de verbas trabalhistas. A reportagem não conseguiu localizar o processo aberto por Savioli e nem seu advogado trabalhista mas apurou que a ação já está em tramitação. Entre os executivos que estão acionando o banco Savioli é o mais antigo: seu primeiro e único emprego foi no PanAmericano onde trabalhou por 26 anos.
Entre 2008 e 2010 Savioli recebeu por meio da Report Serviços Administrativos da qual é titular R$ 57 milhões conforme a auditoria interna. O contrato entre a Report e a PanAmericano Administradora de Cartões foi assinado em 2006 com um valor de R$ 304 mil ao mês. Em 2007 um novo contrato foi assinado com o banco cujo valor era de R$ 221 mil mensais.
O terceiro processo de ex-executivos do PanAmericano na Justiça trabalhista foi aberto em dezembro do ano passado por Antônio Carlos Quintas Carletto ex-diretor da PanAmericano Administradora de Cartões de Crédito. A exemplo de Vilani Carletto também acionou outras empresas que pertenciam ao Grupo Silvio Santos além do banco. Procurado pelo Valor o advogado trabalhista de Carletto Claudio Cesar Grizi Oliva não retornou até o fechamento desta edição.
A reportagem apurou que Carletto trabalhou na PanAmericano Administradora de Cartões de Crédito entre 2005 e 2008 e que também recebia sua remuneração por meio de uma empresa – a Cluster Arquitetura e Comunicação. Entre 2008 e 2010 ele recebeu R$ 1 milhão do banco. A Cluster manteve dois contratos com as empresas do grupo: um com a Panseg e outro com a administradora de cartões ambos com o valor de R$ 223 mil mensais.
Fonte: Valor Econômico
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