‘Faltou trabalho para 23 milhões de brasileiros no terceiro trimestre deste ano o que corresponde a 212% das pessoas em idade produtiva no país. No mesmo período do ano passado a taxa de subutilização da mão-de-obra era de 18% enquanto no segundo trimestre deste ano subiu para 209%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número leva em conta as pessoas desocupadas (12 milhões) as subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (48 milhões) — ou seja as que estão cumprindo uma jornada inferior a 40 horas semanais sendo que gostariam de atuar em período de tempo maior — e a força de trabalho potencial (61 milhões). No terceiro grupo entram os trabalhadores que gostariam de trabalhar mas não procuraram emprego ou que procuraram sem estar disponíveis.
No Centro-Oeste a taxa de subutilização subiu de 75% para 10% na comparação com o terceiro trimestre de 2015. Ou seja faltou trabalho para 13 milhão de pessoas na região.
A quantidade de mão de obra subutilizada no Nordeste é a maior do país: de 314%. O rendimento médio dos trabalhadores é outro destaque negativo da região. Enquanto a média nacional é de R$ 2.015 mensais no Nordeste é de R$ 1.348. Já as regiões que pagam melhor são Sudeste (R$ 2.325) e Centro-Oeste (R$ 2.288).
Fonte: Correio Braziliense’